quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

.:: Aquecimento Global ::.

:: AQUECIMENTO GLOBAL ::

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

.:: NOTICIAS (02) ::.

Destruição do meio ambiente e aquecimento global podem ser evitados com uso de lâmpadas fluorescentes

Elas consomem 80% menos energia e evitam a emissão de CO2, o grande vilão da história.
São Paulo - De acordo com o relatório da ONU divulgado esse ano na Tailândia, o Brasil precisa fazer três ações para conter o aquecimento global:- Conter os desmatamentos ilegais - Investir em energias limpas como as fontes eólicas (que vêm da força do vento) e a termosolar (que utiliza a luz do sol) - E aplicar técnicas de eficiência energética para reduzir o desperdício de eletricidade, investir no uso de lâmpadas econômicas. Uma ação fundamental em todos os setores como industrial, comercial e residencial.
A OSRAM foi o primeiro fabricante de lâmpadas a receber a aprovação da ONU para um programa de redução das emissões de CO2 por meio do uso de iluminação mais eficiente em países do terceiro mundo. E investe em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento de produtos economizadores de energia, como a linha energy saving, halógenas e fluorescentes compactas. Além das energy saving, a OSRAM possui outras linhas de lâmpadas ainda mais econômicas e eficientes, como as fluorescentes tubulares, as lâmpadas de vapor de sódio, os LED’S, e lâmpadas de indução magnética.
Mesmo no Brasil, onde temos poucas termoelétricas, a geração de energia resulta na emissão de CO2 na atmosfera. As lâmpadas fluorescentes Duluxstar consomem 80% menos energia do que as lâmpadas incandescentes comuns e possuem uma vida útil 6 a 8 vezes maior. São mais eficientes e podem contribuir de forma significativa para a redução do consumo de energia elétrica. E se duram mais, não precisam ser trocadas com freqüência, por isso geram menos lixo.
Para se ter uma idéia de seu benefício para o meio-ambiente, uma única lâmpada de 20W, por exemplo, ligada 5h por dia, em um ano, evita a emissão de 20 quilos de CO2. Isto é exatamente o que uma árvore pode absorver de CO2 no mesmo período, e equivale ao que um carro 1.0 polui ao percorrer 150 km.

.:: Modelos climáticos ::.

Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem ser explicado somente por forças internas e naturais (variação da radiação solar) mas o aquecimento ocorrido de 1976 a 2000 necessita da emissão de gases antropogênicos causadores do efeito estufa para ser explicado. A maioria da comunidade científica está actualmente convencida de que uma proporção significativa do aquecimento global observado é causado pela emissão de gases causadores do efeito estufa emitidos pela actividade humana. (Fonte IPC)
Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos factores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam sendo incorrectamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão.
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no aquecimento global actualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indirectos podem ser muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela acção humana poderia ser menor do que se pensa actualmente.

.:: NOTICIAS (01) ::.

Áreas costeiras são as mais ameaçadas pelo aquecimento global

NUSA DUA, Indonésia (AFP) — Inundações, aumento do nível do mar, erosão do solo e impacto na agricultura são alguns dos maiores riscos enfrentados pelas zonas costeiras em função do aquecimento do planeta, segundo os especialistas que participam na Conferência Internacional sobre o Aquecimento Climático.
Densamente povoadas, as zonas costeiras concentram uma grande atividade humana em zonas restritas, agravando sua vulnerabilidade.
"Cinqüenta por cento da população mundial vive, no litoral", recordou Jordi Galofré, do ministério espanhol do Meio Ambiente, para quem a principal preocupação reside nos ecossistemas dos deltas do Ebro e de Guadalquivir.
Esta cifra chega a 70% em países como latino-americanso como o Uruguai, segundo Luís Santos, chefe do grupo de estudo sobre mudanças climáticas uruguaio.
Devido ao dinamismo econômico dessas zonas, os governos enfrentam a urgente necessidade de aplicar medidas de adaptação que impeçam a perda de renda nos setores de atividade que, paradoxalmente, contribuem para a vulnerabilidade dos litorais.
"A erosão é muito forte nas zonas em que cresce rapidamente o desenvolvimento turístico", explica Eduardo Reyes, delegado do governo do Panamá. "Mas as pessoas só levam em conta quando é muito tarde", acrescenta.
Segundo os especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), se não for feito nada para evitar, o aumento da temperatura mundial terá conseqüências graves nas zonas litorâneas mundiais.
As conseqüências podem ser dramáticas no próximo século, com o aumento do nível do mar, a degradação da qualidade do solo e do habitat marinho, a redução da qualidade da água e a introdução da água salgada nos estuários, com impactos na pesca e na biodiversidade.
O objetivo da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática é lançar um processo de negociação que resulte num novo acordo internacional para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assim que o Protocolo de Kyoto chegar a seu fim, em 2012.

.:: Efeitos ::.

:: EFEITOS ::

Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as actividades humanas mas também os ecosistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecosistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.


Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima como progressivo aquecimento global.
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte,por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.

.:: Causas ::.

:: EFEITO GLOBAL E SUAS CAUSAS ::

Mudanças climáticas ocorrem devido a factores internos e externos. Factores internos são aqueles associados à complexidade derivada do facto dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos.


Cientistas concordam que factores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças climáticas significativas. No último milénio dois importantes períodos de variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo. A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do atual aquecimento e acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. A Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo.


A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exacta de cada factor envolvido. Factores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.



.:: Fenômenos Climáticos ::.

:: FENÔMENO CLIMÁTICO ::

O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno.

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC).